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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Batalha Espiritual II

O MÉTODO BÍBLICO DE BATALHA ESPIRITUAL

Como se deve guerrear contra o inimigo? Qual são as armas disponíveis? As Escrituras nos dão o método de combate. Este método deve ser seguido se quisermos ter realmente vitória contra as forças demoníacas. A seguir veremos as armas de ataque que estão à nossa disposição.

AS ARMAS DE ATAQUE

1 A pregação do Evangelho

Eis uma arma eficaz contra o inimigo: a pregação da verdade. “Todo aquele que invocar o nome do senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de que nada ouviram? E como ouviram se não há que pregue? E como pregarão se não foram enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.” - Rm 10:13-17. Diante desta maravilhosa declaração do apóstolo Paulo, pode-se chegar à conclusão que a pregação do Evangelho é poderosa, por si só, para salvar o perdido. Em Jo 8:32, está escrito: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” É a verdade de Deus, Cristo, que liberta. Jesus comissionou os discípulos a pregar o Evangelho: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a todo a criatura.” - Mc 16:15 ; “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” - Mt 28:19. O apóstolo Paulo, quando se converteu foi logo pregar o evangelho na sinagoga (At 9:20 “E logo nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus”); em suas viagens missionárias pregava o evangelho (Rm 15:18-20 “ Porque não ousarei dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para fazer obedientes os gentios, por palavra e por obras; Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;”); exortou ao seu filho na fé, Timóteo, que pregasse a Palavra (2 Tm 4:2 “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.”), e, no final de sua carreira, quando estava preso, ainda pregava o evangelho (At 28:31 “Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.”). Jesus Cristo e o apóstolo Paulo, enfatizaram a pregação do evangelho como arma para converter os incrédulos. O triunfo dos cristãos na batalha espiritual deve acontecer como o resultado da proclamação da verdade que confrontos de poderes. O poder por si só não pode libertar os cativos. A verdade liberta (Jo 8:32). O evangelho de Cristo é, em si mesmo, poderoso para a salvação daqueles que crêem. É claro que pode-se variar nos métodos de comunicação deste; no entanto, não se pode fiar nestes métodos para a salvação do perdido.
2 Intercessão
A palavra “intercessão” vem do latim “intercedere”, que significa: “ficar entre”. No caso da oração é aplicada ao ato da petição, súplica a Deus por algo ou alguém. Paulo, em sua carta a Timóteo, reconhece o valor da súplica em parceria da pregação do evangelho para a salvação: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” É necessário observar-se que a forma de oração que Paulo exorta para que se faça é: súplica, intercessão e ação de graça. Quando olha-se para a oração que Paulo exorta que se faça, pode-se denominá-la de “oração evangelística”. Esta é a oração constituída por súplicas, intercessões e ações de graça feita por todos homens, com o propósito de se viver tranqüilamente e salvar aqueles que estão perdidos. A intercessão é uma arma para lutar contra o diabo pelas vidas que estão perdidas. Em Ef 6:8, o apóstolo Paulo ainda fala sobre o valor da oração para: “para que me seja dada no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho.” Quando se observa os modelos de oração nas Escrituras, palavras do tipo: suplicar, rogar, segundo a tua vontade, são comuns e significativamente repetitivas. Elas têm grande significado para o cristão. Nelas, encontra-se intrínseca a confiança em Deus para todas as ocasiões da vida, inclusive para o dever de evangelização. O evangelismo deve ser recheado pela oração, assim como fez Jesus (Mc 1:35 “E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava”) e os apóstolos (At 4:31 “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”); mas esta oração, para ser eficaz, deve ser feita a Deus, o Pai da luzes, e não ao diabo.
A recomendação de Paulo a Timóteo foi: “Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate, mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé.” - 1Tm 1.18,19. O soldado de Deus precisa manter-se firme na fé e procurar desempenhar com seriedade e zelo a missão confiada. A vigilância (“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos”. 1Co 16.13) deve ser constante, não se contaminar com o mundo, abrindo brechas através das quais o inimigo possa tocá-lo. A oração é tão importante quanto o ar que se respira (“com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Ef 6.18), se não houver vida de oração, a derrota está próxima.

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